Num mundo realmente igualitário a atribuição do Nobel da Paz a três mulheres ex-equo não faria correr tanta tinta em tão pouco tempo.
Mas o facto de serem provenientes de continentes/regiões onde os direitos das mulheres são constantemente atropelados, quando não totalmente inexistentes e serem, para a grande maioria, nomes completamente desconhecidos, merece uma profunda e merecida reflexão.
Quem são de facto estas mulheres que dão ao Ocidente um exemplo de como a equidade de direitos se pode e deve fazer a partir da ideia de diferença: diferença na forma de fazer política; diferença na forma de olhar a sociedade; diferença na forma de estar no Mundo?
Nenhuma delas pegou em armas para fazer vingar as suas ideias e se fazer respeitar. Pelo contrário pegaram no exemplo de Mahatma Gandhi e optaram pela resistência constante, resiliente, pacifica. Não passiva, mas diferente - não beligerante.
Escrevia alguém que se o Mundo fosse governado por mulheres acabariam as guerras, pois que são o fruto das suas entranhas, pedaços de si, que tombam nos campos de batalha. Quiçá não acabariam, mas que seriam bem menos os conflitos, disso não tenho dúvidas.
O que hoje é notícia é a origem destas mulheres e o seu trabalho quase silencioso.
Á excepção de Ellen Johnson Sirleaf que conseguiu num continente onde, efectivamente o esteio da sociedade são as mulheres, mas as chefias dos clãs são masculinas, a proeza de chegar a Presidente da massacrada Libéria, as outras são praticamente desconhecidas.
Leymah Gbowee outra liberiana e a jornalista Tawakul Karman do Iémen conseguem pela via do galardão ser, finalmente ouvidas.
Estas mulheres que lutam pela igualdade de direitos, pela Paz, pela liberdade, devem ser olhadas pelo Ocidente e sobretudo por nós, mulheres ocidentais, como um exemplo.
O feminismo há muito que deixou de ser um movimento contra os homens ( aliás em boa verdade nunca o foi se bem que tivesse sido essa a imagem passada).
Hoje devemos afirmarmo-nos em toda a nossa diferença , pois que é ela que impulsiona o Mundo. Todos diferentes e todos iguais.
Mas o facto de serem provenientes de continentes/regiões onde os direitos das mulheres são constantemente atropelados, quando não totalmente inexistentes e serem, para a grande maioria, nomes completamente desconhecidos, merece uma profunda e merecida reflexão.
Quem são de facto estas mulheres que dão ao Ocidente um exemplo de como a equidade de direitos se pode e deve fazer a partir da ideia de diferença: diferença na forma de fazer política; diferença na forma de olhar a sociedade; diferença na forma de estar no Mundo?
Nenhuma delas pegou em armas para fazer vingar as suas ideias e se fazer respeitar. Pelo contrário pegaram no exemplo de Mahatma Gandhi e optaram pela resistência constante, resiliente, pacifica. Não passiva, mas diferente - não beligerante.
Escrevia alguém que se o Mundo fosse governado por mulheres acabariam as guerras, pois que são o fruto das suas entranhas, pedaços de si, que tombam nos campos de batalha. Quiçá não acabariam, mas que seriam bem menos os conflitos, disso não tenho dúvidas.
O que hoje é notícia é a origem destas mulheres e o seu trabalho quase silencioso.
Á excepção de Ellen Johnson Sirleaf que conseguiu num continente onde, efectivamente o esteio da sociedade são as mulheres, mas as chefias dos clãs são masculinas, a proeza de chegar a Presidente da massacrada Libéria, as outras são praticamente desconhecidas.
Leymah Gbowee outra liberiana e a jornalista Tawakul Karman do Iémen conseguem pela via do galardão ser, finalmente ouvidas.
Estas mulheres que lutam pela igualdade de direitos, pela Paz, pela liberdade, devem ser olhadas pelo Ocidente e sobretudo por nós, mulheres ocidentais, como um exemplo.
O feminismo há muito que deixou de ser um movimento contra os homens ( aliás em boa verdade nunca o foi se bem que tivesse sido essa a imagem passada).
Hoje devemos afirmarmo-nos em toda a nossa diferença , pois que é ela que impulsiona o Mundo. Todos diferentes e todos iguais.
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