A imunidade diplomática e parlamentar foi criada com o objectivo de facilitar o trabalho, nem sempre fácil de entender, mas que visava o bem comum e como tal teria que estar acima de algumas regras . ALGUMAS!
Não se entenderia que um diplomata tivesse que aguardar na aduana ou ter a sua bagagem revistada, para poder entrar num país. Ou que se passasse uma multa de estacionamento ou de excesso de velocidade numa visita oficial.
Tá bem de ver que estas regras foram criadas quando os políticos e os diplomatas tinham orgulho no que faziam e assumiam o papel de representantes duma Nação ou instituição, que estavam ao serviço dum grupo ou dum povo que neles tinha os olhos postos e deles retirava exemplo. Mas esses são tempos idos!
Assim começámos a assistir a diplomatas correios de droga e contrabando e a outros que acabaram como " personas non gratas" por terem sido apanhados mais que uma vez a conduzirem embriagados nas suas missões de acolhimento.
Quando pensávamos que já tínhamos batido no fundo em questões envolvendo grandes figuras da cena politica nacional e internacional, como o caso do charuto do Clinton ou a rica familia do nosso primeiro ministro, passando por um caixa que chega a Administrador da Caixa e que adora robalos ( não sei se entendem o trocadilho desta fantástica língua que é a nossa....!!) eis que nada mais nada menos que o senhor FMI é apanhado e acusado de tentativa de violação duma... empregada de hotel???
A primeira reacção é pensar-se numa cabala. Montaram uma armadilha ao homem... o euro vem por aí abaixo... ok!
De facto não faz grande sentido que um homem, seja ele quem for, tente violar uma empregada do hotel onde se encontra hospedado, no próprio quarto! Ou é muito doente ou parvo!! Ora parvo não creio e doente... mesmo assumindo que o homem é um violador compulsivo, que diabo bem que poderia ter feito a coisa num local onde não tivessem a sua identificação!
Por isto tudo parece-me que a história está assim um pouquinho mal alinhavada!
Não obstante a situação acontece porque existem antecedentes. Ou seja existiam vicios privados por detrás das públicas virtudes!! E os primeiros sempre foram mais ou menos abafados com base na impunidade para a qual resvalou , quase que em corruptela, a palavra imunidade.
Mas toda a bela tem senão: em política como dizia ontem um dos comentadores ( seguramente o prof. Marcelo!) não existe presunção de inocência. A opinião pública é o mais impiedoso dos tribunais e por muito que se prove a inocência do homem, o político morreu.
O facto deste acontecimento cair sobre a alçada da justiça Norte Americana, poderá levar as figuras públicas duma forma geral e os politicos de maneira muito particular, a tomarem uma maior consciência dos seus papéis de lideres de massas para o melhor e para o pior .
Sim porque se o caso tivesse sido em Portugal possivelmente o juíz iria inocentá-lo, independentemente das provas, alegando que a violação não ocorrera e que a violência era " um ponto de vista". Ou seja mandava-o em paz porque fora um violadormal sucedido e meiguinho.
Não se entenderia que um diplomata tivesse que aguardar na aduana ou ter a sua bagagem revistada, para poder entrar num país. Ou que se passasse uma multa de estacionamento ou de excesso de velocidade numa visita oficial.
Tá bem de ver que estas regras foram criadas quando os políticos e os diplomatas tinham orgulho no que faziam e assumiam o papel de representantes duma Nação ou instituição, que estavam ao serviço dum grupo ou dum povo que neles tinha os olhos postos e deles retirava exemplo. Mas esses são tempos idos!
Assim começámos a assistir a diplomatas correios de droga e contrabando e a outros que acabaram como " personas non gratas" por terem sido apanhados mais que uma vez a conduzirem embriagados nas suas missões de acolhimento.
Quando pensávamos que já tínhamos batido no fundo em questões envolvendo grandes figuras da cena politica nacional e internacional, como o caso do charuto do Clinton ou a rica familia do nosso primeiro ministro, passando por um caixa que chega a Administrador da Caixa e que adora robalos ( não sei se entendem o trocadilho desta fantástica língua que é a nossa....!!) eis que nada mais nada menos que o senhor FMI é apanhado e acusado de tentativa de violação duma... empregada de hotel???
A primeira reacção é pensar-se numa cabala. Montaram uma armadilha ao homem... o euro vem por aí abaixo... ok!
De facto não faz grande sentido que um homem, seja ele quem for, tente violar uma empregada do hotel onde se encontra hospedado, no próprio quarto! Ou é muito doente ou parvo!! Ora parvo não creio e doente... mesmo assumindo que o homem é um violador compulsivo, que diabo bem que poderia ter feito a coisa num local onde não tivessem a sua identificação!
Por isto tudo parece-me que a história está assim um pouquinho mal alinhavada!
Não obstante a situação acontece porque existem antecedentes. Ou seja existiam vicios privados por detrás das públicas virtudes!! E os primeiros sempre foram mais ou menos abafados com base na impunidade para a qual resvalou , quase que em corruptela, a palavra imunidade.
Mas toda a bela tem senão: em política como dizia ontem um dos comentadores ( seguramente o prof. Marcelo!) não existe presunção de inocência. A opinião pública é o mais impiedoso dos tribunais e por muito que se prove a inocência do homem, o político morreu.
O facto deste acontecimento cair sobre a alçada da justiça Norte Americana, poderá levar as figuras públicas duma forma geral e os politicos de maneira muito particular, a tomarem uma maior consciência dos seus papéis de lideres de massas para o melhor e para o pior .
Sim porque se o caso tivesse sido em Portugal possivelmente o juíz iria inocentá-lo, independentemente das provas, alegando que a violação não ocorrera e que a violência era " um ponto de vista". Ou seja mandava-o em paz porque fora um violadormal sucedido e meiguinho.
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