No Dia Da Europa é forçosa a reflexão sobre quem somos e o que pretendemos ser, de maneira a repensarmos a ideia que presidiu à constituição desta União que hoje se comemora.
Durante o fim de semana, vi e revi ,a convite de uns e outros, o " recado" feito pela Câmara de Cascais aos nossos parceiros Finlandeses.
Para além de ser uma belissima peça publicitária , o filme aborda a questão principal do fracasso desta Europa que se vai esboroando aos poucos.
Aquando da sua fundação, presidia a ideia duma Europa de cidadãos, um espaço de tolerância e prosperidade , baseado nas máximas de Liberdade, Igualdade e Fraternidade . Era um projecto completamente inovador e ambicioso que pretendia estabelecer uma plataforma uniforme , capaz de ultrapassar as diferenças históricas, linguisticas sociais e criar A Europa .
É certo que se tratava dum projecto ambicioso e inédito. Mas não o são todos os que culminaram em grandes passos na evolução da humanidade? Não é tarefa fácil conciliar Nações que historicamente se prefilaram em lados opostos, que se expressam em línguas diferentes, que têm perspectivas religiosas distintas.
Foi talvez por se afigurar tarefa hérculea que se foi pelo caminho mais fácil . Da Europa dos cidadãos passou-se à Europa dos Consumidores. Da Europa una, passou-se à ideia da Europa a várias velocidades. Da Europa solidária passou-se à Europa dos Estados Pater e dos Estados Subsidiários.
A Europa só poderá singrar baseada na solidariedade. Mas solidariedade é uma via de dois sentidos. Não podem ser sempre os mesmos a contribuir e os mesmos a solicitar.
Portugal tem uma oportunidade ( mais uma!) agora para reestruturar a sua economia, por forma a deixar de ser o constante filho dependente da mesada da mãe, seja ela a Alemanha ,a França ou...E a Europa tem aqui uma vez mais ( outra!) a oportunidade para se afirmar como espaço solidário e interdependente.
Os estados mais ricos não podem esquecer que parte do seu "in come" advém da existência dum mercado alargado que conta e muito com os países mais pobres. Não podem escamotear o facto de terem conseguido perfeitos monopólios em produções nomeadamente agrícolas e agro-pecuárias, à custa da destruição subsidiada dessas mesmas produções em países mais pequenos. A Europa foi-lhes também muito favorável.
Só juntos e unidos poderemos avançar. Caso contrário a efeméride de hoje terá os dias contados.
Durante o fim de semana, vi e revi ,a convite de uns e outros, o " recado" feito pela Câmara de Cascais aos nossos parceiros Finlandeses.
Para além de ser uma belissima peça publicitária , o filme aborda a questão principal do fracasso desta Europa que se vai esboroando aos poucos.
Aquando da sua fundação, presidia a ideia duma Europa de cidadãos, um espaço de tolerância e prosperidade , baseado nas máximas de Liberdade, Igualdade e Fraternidade . Era um projecto completamente inovador e ambicioso que pretendia estabelecer uma plataforma uniforme , capaz de ultrapassar as diferenças históricas, linguisticas sociais e criar A Europa .
É certo que se tratava dum projecto ambicioso e inédito. Mas não o são todos os que culminaram em grandes passos na evolução da humanidade? Não é tarefa fácil conciliar Nações que historicamente se prefilaram em lados opostos, que se expressam em línguas diferentes, que têm perspectivas religiosas distintas.
Foi talvez por se afigurar tarefa hérculea que se foi pelo caminho mais fácil . Da Europa dos cidadãos passou-se à Europa dos Consumidores. Da Europa una, passou-se à ideia da Europa a várias velocidades. Da Europa solidária passou-se à Europa dos Estados Pater e dos Estados Subsidiários.
A Europa só poderá singrar baseada na solidariedade. Mas solidariedade é uma via de dois sentidos. Não podem ser sempre os mesmos a contribuir e os mesmos a solicitar.
Portugal tem uma oportunidade ( mais uma!) agora para reestruturar a sua economia, por forma a deixar de ser o constante filho dependente da mesada da mãe, seja ela a Alemanha ,a França ou...E a Europa tem aqui uma vez mais ( outra!) a oportunidade para se afirmar como espaço solidário e interdependente.
Os estados mais ricos não podem esquecer que parte do seu "in come" advém da existência dum mercado alargado que conta e muito com os países mais pobres. Não podem escamotear o facto de terem conseguido perfeitos monopólios em produções nomeadamente agrícolas e agro-pecuárias, à custa da destruição subsidiada dessas mesmas produções em países mais pequenos. A Europa foi-lhes também muito favorável.
Só juntos e unidos poderemos avançar. Caso contrário a efeméride de hoje terá os dias contados.
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