As recentes declarações do Primeiro Ministro da Austrália causaram mal estar já que, muito embora espelhem o pensamento da maioria, postas em público tornam-se embaraçosas.
É que perante o que foi dito há que tomar uma posição e só existem duas : a política ou a correcta.
Á força de nos querermos tão tolerantes e permissivos, resquícios talvez de algum sentimento de culpa, recusamos a nossa individualidade em prol da dos outros.
A escolha dum país de acolhimento implica sempre uma certa aculturação ou pelo menos uma convivência saudável com a realidade social, política e religiosa do destino. Estas já existiam muito antes dos fluxos migratórios que agora e cada vez mais, assolam a Europa.
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Talvez o discurso não tenha sido politicamente correcto mas está na altura de colocar o que é certo antes do que fica bem.
A tolerância é uma via dupla e não pode ser entendida doutra forma sob pena de se tornar em paternalismo para os que acolhemos e em ostracismo e intolerância para os nacionais.
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