Ainda a propósito do anormal do escritor que afirmou que as mulheres, caixas de supermercado, deveriam ser molestadas sexualmente. Pouco me importa que seja muçulmano, católico, ateu, budista ou judeu. É um anormal e ponto final.
Agora reconheço que uma afirmação deste ( baixo !) calibre tenha reflexos no estatuto da mulher no Islão, que já de si é o que se sabe e inflame ainda mais os extremistas que consideram as próprias mães como seres inferiores.
E o Islão, meus caros ( e sobretudo minhas caras ), não está a quilómetros de distância, não! Está aqui na porta ao lado, nas nossas ruas, nas nossas escolas no nosso trabalho...
A tolerância tem que ser recíproca! Não podemos manter o sentimento de culpa " Cruzadística" que nos leva a atitudes paternalistas e de aceitação de todos os estereótipos culturais, em prol dum alegado respeito pela diferença, manietando e sufocando paralelamente o que durante séculos fomos construindo.
Não afirmo que a civilização ocidental, judaico-cristã, seja superior à muçulmana . Mas a diferença é clara e dever-se-á manter! Porque razão há-de uma mulher ocidental sentir-se ameaçada e ser não raras vezes violentamente atacada por andar na rua com os braços nus ( já nem falo de grandes decotes ou mini-saias!) e nós aceitamos pacificamente que circulem mulher amortalhadas em burkas? Não esqueço aquele caso do polícia que foi acusado de xenofobia e de desrespeito ao autuar uma mulher que conduzia de burka !!
Para os mesmos casos impõem-se direitos e deveres iguais!!
Quando não teremos um maluco a esfaquear as veraneantes nos areais, a fecharem escolas onde existam mulheres e homens em turmas mistas , a obrigarem ao uso de veu e até a molestarem sexualmente as funcionárias dos supermercados!
Este medo do homem árabe perante o feminino ainda um dia há-de merecer um poost.
Para já basta que atentemos nas políticas de integração que devemos implementar sob pena de retrocedermos civilizacionalmente. ( sim em matéria de direitos fundamentais somos superiores!)