Da imprensa de hoje retenho duas notícias que, à primeira vista, nada têm a ver uma com a outra.
A primeira é sem dúvida , o discurso do senhor Presidente da República e as reacções que desencadeou.
Não comentando as gaffes mais ou menos inocentes do protocolo que arremessaram o PM para nono na lista dos cumprimentos, coisa à qual o próprio não foi de cerrteza alheio, o discurso foi tudo menos inócuo. Ao contrário do último mandato do seu autor que, como estamos bem lembrados, colocou o nim no novo acordo ortográfico.
De destacar o apelo à juventude, à rasca ou não, para que se manifestasse, para que viesse para a rua. Ora se a magistratura do PR é, essencialmente uma magistratura de consenso este apelo é no minimo controverso, dando razão aos que viram neste discurso, não o PR equidistante e soberano mas sim o lider partidário , cuja função será abrir caminho para a transição.
Talvez o que mais me custou ouvir foi a referência ao e cito :" potencial competitivo de sectores como a floresta, o mar, a cultura e o lazer, as indústrias criativas, o turismo e a agricultura, onde detemos vantagens naturais diferenciadoras". Esclareçam-me: este não é o mesmo senhor que quando foi Primeiro Ministro desbaratou o nosso sector primário, vendendo-o à Alemanha e à França, com o argumento imediatista e popular dos subsídios para a destruição do que era nosso? Vem agora dizer que " a redução do défice alimentar é um objectivo que se impõe levar muito a sério, tal como a remoção dos entraves burocráticos ao acesso da iniciativa privada à exploração económica do mar." ?
É de facto penoso, preocupante e até ultrajante a falta de memória dos nossos políticos!! As suas opiniões mudam, não com os ventos, mas com o cheiro que emana dos vários poderes.
E a outra notícia foi a descoberta que a ciência fez sobre a evolução do pénis humano e a sua perda gradual de espinhas. Ao que parece facilita a penetração!
será dai que vem a celebre expressão "trinca espinhas?" AB
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