Estou cansada de troikas e baldroikas! Cansada de políticos corruptos , mentirosos e incompetentes! Cansada duma Europa que é uma triste e dramática anedota!Cansada de esquerdas, direitas e ultras! Cansada de conversas de café, de queixumes, de desalentos.
Estou cansada de estar cansada!
Alguém que regue os cravos se faz favor!!!
Estou cansada de estar cansada!
Alguém que regue os cravos se faz favor!!!
Então vote em mim! :)
ResponderEliminarhttp://exiladonomundo.blogspot.com/2011/04/inexorabilidade-dos-numeros.html
E no entanto há que reunir energias pois o que nos espera é digno de Titãs.
ResponderEliminarMais que a lamechice, importa criar pensamento e discurso alternativo; hoje em dia, o mundo está desnivelado, é como um barco com peso a mais de um dos lados, o do totalitarismo mercantil em que as lógicas dos grandes interesses nos atolou. Iremos ao fundo se não compensarmos essa tendência por ora vitoriosa.
E a verdade é que terão que existir alternativas, vamos lá começar a dar-lhes vulto e substância. A menos que nos queiramos ver na pele histórica daqueles que deixaram aos netos a contra-revolução de um regresso às misérias de um século dezanove subjugado pela realidade de capitalismos selvagens; estaríamos assim a admitir a irreversibilidade de um processo de sub-desenvolvimento, isto é, o da concentração ganaciosa da riqueza e o da exclusão da maioria demográfica de uma sociedade de bem estar.
Entre muitos outros, os excelentes estudos de Amartya Sen aí estão para nos lembrar que há luz e esperança, na medida em que é empiricamente verificável que a pobreza e a fome não decorrem da inexistência de recursos, mas sim da não ou da deficiente distribuição e respectivos acessos aos mesmos. Mas também por nos oferecer reflexão que nos leva a crer que aquelas não são uma fatalidade e, em conformidade, esta guerra reaccionário que a dignidade humana está a perder, não tem necessariamente que ser o último e muito menos o único caminho.
Haja água sobre esses cravos.
Luís Gomes
PS
Boa Mané, este blogue dá muito a quem o visita.
Aquele abraço, companheira iscspiana
Luís