segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O BATATOON DA MADEIRA

Ora aqui está o que acontece quando não damos importância aos palhaços!


Deixamo-los fazer malabarismos, dizer parvoíces, chegar mesmo a ser boçal porque... enfim... não passa dum palhaço desbocado. E assim deixámos entrar o bicho na Madeira. Primeiro deixava apenas um rasto de pó fininho: falava contra o continente como se o País estivesse dividido entre aquém e além mar, como no tempo do outro senhor. Deixámo-lo vociferar contra a liberdade de imprensa, deixámo-lo boicotar os jornais de tiragem nacional porque estavam num conluio contra a Madeira, permitimos-lhe que proferisse as declarações mais anti-patrióticas dos últimos tempos, contra os diversos governos da República à esquerda à direita ao centro. Ele era bordoada para todo o lado. E nos continuávamos a encolher os ombros e a sorrir benévolos: “É um palhaço!”



Mas o bobo da corte sempre teve um sonho: tornar-se rei da sua pequena ilha que aos poucos foi criando à sua imagem e manobrando a seu bel prazer.

De bicho da Madeira, transformou-se num monstro que já lá não vai com expurgo!

Sabe-se impune, uma vez que criou de mansinho uma off shore que muito agrada ao grande capital para o qual continente, ilhas, ínsuas, ilhotas ou país é tudo a mesma coisa, já que desconhecem o valor da palavra PÀTRIA.

Daí que, meu caro António José Seguro bem pode pressionar o nosso primeiro para que tome uma posição! Não o fará nunca! Mesmo sabendo que este buraco de dimensões colossais, agora descoberto e não iludido pelo tio Alberto João, vai atingir quer madeirenses quer “cubanos”, PPC está demasiado pressionado pelos bancos que vêm na madeira um jardim. Um Éden nas mãos do rei-bobo que fez de todos parvos e que se prepara para “ dormir na paz dos anjos” como faz questão de anunciar.

Afinal os palhaços fomos todos nós!


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