quarta-feira, 7 de novembro de 2012

RAS TRAS PAZ!







Todos nós sonhámos um dia ganhar um Nobel qualquer!


Eu pelo menos sonhava que um dia tocaria a bela medalha colocada no meu pescoço, por obras humanitárias ou por literatura. Sonhos!...

A União Europeia no entanto, estou em crer que jamais pensou coisa parecida e com razão! Conceder –lhe o Nobel da Paz só mesmo em sonhos e por piada!

Mas como o Mundo está de pernas pró ar e como dizia a minha avó desde que os homens começaram a mexer nos astros isto nunca mais teve conserto, lá temos a dita União galardoada com um prémio que começa a perder credibilidade.

Mas a que propósito estou eu a comentar um Prémio dado há semanas? Não , não é por síndrome de Rantanplan ( aquele que gane meia hora depois da carroça lhe ter atropelado o rabo!). É por raiva mesmo!!

Hoje é o segundo dia de greve na Grécia e para a semana a Ibéria entra também em protesto! Onde está então a Paz na União, digam-me cá?

Dizem os teóricos, os politicamente corretos que nunca a Europa viveu um tão grande período de paz como agora. A sério? ! Mesmo?! Mas de que tipo de paz , ou de guerra já agora, estamos a falar?

Guerra convencional? Tenham paciência mas esquecem-se da guerra nos Balcãs. “ Ah e tal, mas isso ainda não era na UE e como tal…” e como tal ficámos impávidos e serenos enquanto a Alemanha reconhecia unilateralmente a independência de Montenegro, abrindo assim a caixa de Pandora que teve como consequência uma guerra fratricida, xenófoba e vergonhosa.

Paz social? Não me façam rir que a coisa não está para graças! Nunca a Europa viu tanta contestação social nem nunca como hoje se esteve tão perto duma guerra .

Uma guerra que será diferente de todas as outras;: uma guerra civil europeia! Que tal como corolário dum Nobel?

Uma Europa que não é solidária, que se apresenta a várias “velocidades” , que não tem uma política fiscal comum, uma política externa comum… nada em comum é uma Europa desunida, fragilizada, moribunda!

Pensando bem se calhar não foi mal pensada a atribuição do Nobel . Só que deveria ter sido referido o seu título póstumo em homenagem aos pais da ideia tão bela, nobre e utópica que não passou disso mesmo: um sonho!

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