terça-feira, 18 de maio de 2010





Guardados na gaveta
ficaram os escritos por acabar
as vidas que não se viveram,
os laços do cabelo,
as fitas dos bouquets,
as histórias por contar.

Fechadas a cadeado
as recordações de um passado,
retalhado, escondido,
polvilhado pelo pó dos anos
e pelo outro,
aquele que se apodera da memória,
das emoções e dos risos.
Aquele pó de que é feita a História
e que desfaz os livros.

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